Na busca por alternativas mais sustentáveis para ageração de energia, a biomassa está a conquistar cada vez mais adeptos, não só na indústria, mas também nas residências. A crescente adesão aos pellets para alimentar as salamandras é prova disso. Mas para que haja um excelente desempenho térmico, seja na indústria ou no ambiente doméstico, é necessário garantir que os pellets tenham cumpram uma série de requisitos estabelecidos.
Com um mercado cada vez mais aquecido, houve a necessidade de criar selos de qualidade para atestar a procedência dos pellets. No entanto, a diversidade de certificações acabou por dificultar uma homogeneidade nos critérios e impactou diretamente as negociações. Com objetivo de nivelar estes parâmetros, surgiu a certificação que se tornou referencial no mercado: a ENplus.
Em Portugal, a organização que representa este reconhecimento é a ANPEB – Associação Nacional de Pellets Energéticos de Biomassa. Segundo João Ferreira, membro da Associação, “a certificação ENplus visa não só a qualidade do produto, mas também o estabelecimento de requisitos para os procedimentos aplicados aos pellets de madeira em toda a sua cadeia de valor. Assim, são abrangidas pela certificação ENplus, empresas produtoras de pellets de madeira para produção de calor e empresas distribuidoras desse produto até ao cliente final”. Ou seja, este selo de garantia também tem reflexo nos consumidores que, assim como empresas que visam insumos de qualidade, já identificaram que pellets sem certificações provocam danos aos equipamentos de aquecimento. Portanto, estão ainda mais a procurar por produtos atestados, especialmente com comprovação ENplus.
Com isso, pellets reconhecidos com a garantia ENplus oferecem plena segurança e sustentabilidade para empresas que ingressam e implementam o desenvolvimento sustentável, e para consumidores finais, ampliando também oportunidades de negócio para exportação com objetivo de promover a bioenergia no mundo.
Fonte: SGC